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A mostrar mensagens de dezembro, 2020

Curiosidade vimaranense

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O humor é exigente, esgotante, difícil de encontrar. Porque é muito denso equilibrá-lo com a seriedade, com a verdade e a realidade da vida. Spoke Lee, E , 18.09.01   Há atores com raça; atores do momento e atores que adoram a palavra – o seu significado e o que está visível no desenho do seu som. Daí que, tentando brincar com as palavras, as palavras que marcam muito a sério Guimarães, ouse perguntar: quando estou a queixar-me das minhas costinhas; gastas pelo tempo e por um clima destruidor, estou a fazer publicidade às tortas de Guimarães?

atestado de vitalidade

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lugares de memória ; expôs-nos a contextile 2020 – olhar de firmeza olhar relevante;   ação certa numa cidade posta em elite; tão intensa! sempre no lado da felicidade dos dias – eternamente lugares de memória.

Olhar da semana

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Os jornais, televisões só se lembram do poder local quando o covid ataca instituições locais ou quando sobem os números de casos e de mortes numa dada autarquia. Wladimir Brito, Mais Guimarães , 20.12.16  

Balanço crítico

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  O que leva um primeiro-ministro a tentar tirar autoridade a um ministro que a tem e a defender um ministro que a perdeu? Daniele Oliveira, Expresso , 20.12.18   Dúvida Este Governo anda estranho. U ministro adianta-se ao primeiro-ministro que o atropela, enquanto segura outro ministro. Um chefe de polícia atropela o ministro que foi salvo pelo primeiro-ministro e mais ninguém. Gente, Expresso , 20.12.18   Preocupação O pior é termos a consciência que o Governo e o PS são hoje um vulcão ativo de instabilidade politica e de atoleiro funcional. Todos desconfiam, e poucos são os que tentam salvar as aparências. Manuel Pinto Teixeira, Jornal de Noticias , 20.12.18   Falta o quê? As mudanças de titulares de cargos no segundo Governo de António Costa revelam um projeto de poder esgotado num regime cada vez mais dependente de uma elite partidária. Manuel Carvalho, editorial, Público , 20.12.16

apelo à calma

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  eu? estou aqui – e o meu pensamento divide-se acompanha as palavras; as redes são tão voláteis!   eu? a calma sempre foi apelo nos dois sentidos; aparição do desejo anúncio abusivo.   eu? abuso vermelho com incidência no umbigo; a prominência da barriga conceberá todas as calmas.

Chegada calorosa

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  Todos os bárbaros têm uma religião, não é a do sagrado, é uma prática social, o dogma . Eugène Green, Ípsilon , 19.11.29   Um novo nó na autoestrada A7 “ entre Fradelos de Balazar para chegar ao novo santuário da Beata Alexandrina e às empresas da região envolvente ”? Ui! As empresas que por ali laboram são importantes, mas para chegar ao santuário da beata Alexandrina? Ele há cada uma! Alexandrina; beata!?   Na outra autoestrada para ligações muito, muito importantes, que atravessa terras do vale do Ave, a A11 ficou, deixou ficar pelo caminho, algures, por Brito. E não havia promoções económico-religiosas em causa, as razões eram bem mais realistas, mas Durão Barros mandou tudo para outras ligações com pessoas bem mais pesadas.   Mas pronto! O PSD, seja em Famalicão – bem sei que Jorge Paulo Oliveira não está só –, seja em S. Torcato, no território vimaranense, vê cada vez menos as dores dos portugueses e fica siderado com banalidades promocionais, tenham elas cari

Caminhos da tolerância

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O extremismo político nunca fez nada de bom pela raça humana. Woody Allen, E , 19.10.19 Em declarações ao Jornal de Noticias , Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, garantiu que a UM foi “ surpreendida ” pela informação veiculada nas redes saciais sobre uma estapafúrdia coisa com que, alguns estudantes, fizeram para denegrir a praxe estudantil. Por isso, o reitor da UM vê “ com profundo desagrado e veemente condenação ” este tipo de iniciativas, ofensivas da dignidade humana , leio na edição do passado dia 10 no JN. Um trabalho com assinatura de César Castro e Delfim Machado. É um trabalho que nos conta que “ vários caloiros do curso de Biologia e Geologia da UM estão a ser acusados de racismo por se terem caraterizado de negro (“ blackface , uma prática na qual pessoas negras são ridicularizadas para entretenimento de brancos). Contra racismos, fascismo e estupidezes continuarei a lutar; consciente de que estou cada vez mais cerceado dos meus limites interventivos!

Destruição de um jardim

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Damos cabo das outras espécies, da energia, da água. Há um esgotamento óbvio do planeta. Manuel Sobrinho Simões, jornal i, 19.07.13   1. Das minhas memórias de infância há dois ou três momentos que se cruzam com água; fugindo da escola. Um era, logo a seguir à escola primária – pelos vistos agora é a escola de Pardelhas!, na minha meninice era bem mais simples: escola nova, em contraponto com a ‘escola velha”, mais acima e só com paredes. Mas dizia que dos momentos de brincadeiras e baldas à escola, nós os putos reguilas da escola (e modéstia à parte, éramos e fomos os cincos candidatos ao prémio da Sociedade Martins Sarmento) íamos até ao regato; hoje um fio de água subornado por donos feitos à pressa e oportunitas das  construções nas suas margens . Com a agravante de vedaram o acesso às qued de água! Basta descer a ribeira que, para que se pudesse chegar à Somelos (nessa altura tinha uma designação bem maior) era uma beleza de percurso rústico e verde. Deve ser por cois

Centro de poderes

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foto:  Leonardo Negrão (Global Imagens)   A palavra “elite” entrou em regime de inflação, no nosso espaço público. António Guerreiro, Ípsilon , 19.06.28   1. Desde que votei pela primeira vez (e integrei a comissão concelhia de Guimarães da candidatura de Maria de Lurdes Pintassilgo) habituei-me a olhar para uma eleição presidencial e de uma forma diferente para os díspares candidatos presidenciais; diferença no que concerne à forma como se é sem deixar de ser, sem ser o que as máquinas políticas tanto desejam . E diferença na simplicidade e frontalidade dos olhares; seja para as realidades políticas, seja, principalmente, para as realidades sociais. Neste ano, um ano dominado por Marcelo; comentador, chefe do governo, populista e presidente, tinha desistido de pensar nas eleições presidenciais do próximo mês. Mas os últimos avanços rumo à última semana de janeiro agitaram-me, levando-me para o sítio onde, na verdade, nunca nenhum de nós devia sair: a participação cívica.  

uma história imoral

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a força do destino; os dias que correm. nunca é exagero: mãe é a palavra que opera; sempre mesmo no livro das ausências das redes sociais   gosto de supor o que oculta o horizonte eterno e seco das redes sem alma gosto – num gosto distante e apático. só.   é devassidão a mais; sim! mas são os dias que correm

Bola de espelhos

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  A grandeza hoje está no pequeno gesto que pode ajudar a reciclar o mundo. Vitorino Silva (Tino de Rans), Diário de Noticias , 19.02.09   Quando o medo nos conduz a uma qualquer luz, até pode ser a luz pálida de um pirilampo, cheira-nos a salvação; vai daí seguimo-la. Aos trancos e aos mancos , mas seguimo-la, porque nos sentimos perdidos. Não, não estou a olhar para as palavras de Luís Pedro Nunes ( E , 20.12.04) – os especialistas em história de pandemias estão em grande. Ainda há um ano ninguém sabia sequer que existiam e hoje são convidados de luxo em programas de televisão internacionais onde bebemos as suas palavras . Mas por muitas (outras) razões, muito embora as palavras de Luís Pedro Nunes sejam bem claras e objetivas. Estou mesmo a olhar com preocupação para as palavras de André Lamas Leite, na edição do passado dia do jornal Público , 20.12.01: a pandemia é uma lança apontada ao coração da democracia e a prostituição dos valores rule of low * bem pode desperta

Barbas a arder

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Não desejo uma vida difícil a ninguém, pois as dificuldades, a pobreza e a dor não faz ninguém melhor pessoa . Joacine Katar Moreira, E , 19.12.28   Como adoro este título do Jornal de Noticias do passado dia 4: greve de fome de sete dias termina com piza e croquetes . Não, não estou a brincar. Gosto mesmo! A peça de Rui Pedro Pereira atira os meus olhos para as câmaras televisivas. Onde vi ali muito gozo; tanto escárnio e tanta vontade de fazer dos espetadores verbos de encher. Registo no texto do jornalista do JN que os transeuntes pediram para tirar selfies com o chef. Só que, o chef terá reagido ao nível de “ isto parece mesmo um zoo ” * , entre dentes, para que não ficasse registado. Não, senhor! Não falta atirar amendoins. Mas há quem considere heróis em gente assim.   Sem mais palavras sob a minha pena, importa vincar este ponto de vista do músico Miguel Guedes (Jornal de Noticias, 20.12.04): sabes se a presença em frente ao Parlamento de nove empresários em g

Batalha sem futuro

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Estamos a usar a cultura como uma forma de melhorar a vida dos jovens. Estamos a usá-la também na regeneração urbana – quando novos grandes projetos urbanísticos são lançados, a cultura tem que fazer parte. Justine Simons, vereadora da Cultura e Indústrias Criativas de Londres, Público , 19.11.12     o pai e eu sentados na esplanada ao fim de tarde. sem nada para dizer um ao outro. sem nenhum olhar para trocar. estamos distantes? não; quando estamos cansados ou com vontade de afogar a agressividade dos estupores dos dirigentes, é só um fim de tarde. muito calmo… (não é pai, é coisa que se perde nos dias parvos e brancos que nos levam) porquê este confinamento cego?   leste as palavras de José Ornelas, presidente da conferência episcopal portuguesa ( 7margens , 20.11.27 sobre o futuro de todos nós? não; pede ao Tiago que me traga um copo de água. para acalmar a separação que vai crescendo entre o velho e o novo, entre a realidade boa e as realidades assustadoras q

Olhar da semana

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Hoje, 8 meses depois, começo a ter muitas dúvidas que esta pandemia traga ao de cima o melhor de nós ! Basta abrir qualquer rede social para ver o pior de nós. Adelina Pinto, Mais Guimarães , 20.12.02  

Chama de emoção

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Não houve nenhum outro campo em que Guimarães se tenha posicionado internacionalmente ao mesmo nível que foi capaz de fazer na Cultura. Samuel Silva, reflexodigital , 19.12.19 Guimarães Cidade Natal é uma iniciativa lançada pela câmara de Guimarães há três anos. Desde logo, olhei para esta realização como uma mais-valia muito interessante e capaz de animar quem, por terras vimaranenses, tem coisas lindas para mostrar. Mas também como um espaço de fruição, com luzes e animação, de fazer crescer água na boca aos mais pequenos. Esta Guimarães Cidade Natal cresceu; sempre no acolhimento à bonita realidade que é a mostra de coisas lindas que se desenvolvem em território vimaranense. Só que – porcaria de vírus! – há sempre um todavia nas coisas lindas da vida, este ano a Guimarães Cidade Natal não vai ser, porque não poderá acontecer. Perdão! Vai ser e vai acontecer, mas de uma forma diferente, mas não menos motivadora. E a ideia de os artistas vimaranenses – e há gente tão criati

Caiu o meu ídolo

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Os cães é que são fiéis aos donos. Homens e mulheres não são fiéis. Ninguém é fiel a ninguém, porque a palavra não faz sentido. José Gabriel Pereira Bastos, psicanalista, E , 19.07.13   Rui Rio quer matar António Costa. Perdão! O líder do PSD quer que a legislatura de António se fique pelo caminho. Só que Rui Rio, sempre acelerado em Chegar primeiro, esquece o essencial: à parte a estúpida estupidez dos confinamentos feitos a régua e esquadro, já nada liga o PSD e o PS. O PCP de Jerónimo de Sousa sabe bem disso. Sempre soube! Sabe melhor do que muitos (considerados) senhores políticos deste país à beira-mar plantado das verdades políticas. E o PCP não vai alinhar em antecipação de eleições. Não vai. Há dúvidas? Basta um pouco de bom senso e leitura de números. Seja de militantes, seja de contas. Em suma, tenham eles a dimensão ou orientações que tiverem!

Porque hoje é sábado

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  Rui Rio reuniu com Médicos pela Verdade e prepara-se para anunciar esta tarde que a terra é  plana . o Inimigo Público , 20.12.04

Sinais dos tempos que correm

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Nunca houve, desde abril de 74, tanto afunilamento informativo como o que hoje vivemos. Fizeram-se ao longo deste ano várias iniciativas culturais e políticas, mas apenas foram contestadas aquelas que se identificam com Abril e a liberdade . Tudo começou com as comemorações do 25 de abril que alguns pretendiam que não se fizessem. Depois foi o 1º de maio e logo de imediato começou o folhetim da Festa do Avante!. Torcato Ribeiro, reflexodigital , 20.11.26