Chama de emoção
Não houve nenhum outro campo em que Guimarães se tenha posicionado internacionalmente ao mesmo nível que foi capaz de fazer na Cultura.Samuel Silva, reflexodigital, 19.12.19
Guimarães Cidade Natal é uma iniciativa lançada pela câmara de Guimarães há três anos. Desde logo, olhei para esta realização como uma mais-valia muito interessante e capaz de animar quem, por terras vimaranenses, tem coisas lindas para mostrar. Mas também como um espaço de fruição, com luzes e animação, de fazer crescer água na boca aos mais pequenos.
Esta Guimarães
Cidade Natal cresceu; sempre no acolhimento à bonita realidade que é a
mostra de coisas lindas que se desenvolvem em território vimaranense.
Só que – porcaria de vírus! – há sempre um todavia nas coisas lindas da vida, este ano a Guimarães Cidade Natal não vai ser, porque não poderá acontecer.
Perdão! Vai ser
e vai acontecer, mas de uma forma diferente, mas não menos motivadora. E a
ideia de os artistas vimaranenses – e há gente tão criativa em Guimarães –
fazerem as suas coisas lindas; criando encantamentos em árvores de natal para “angariar
alimentos, roupa, livros e brinquedos para oferecer a seis instituições” que
trabalham no território vimaranense é uma coisa linda. Muito interessante. Não
só porque aumenta a solidariedade – sim é um veículo muito bom com os criadores
vimaranenses! – e leva prendas a quem lhes dará o melhor uso.
E isto é solidariedade! Sim! Ativa e sincera.
Ah! E as árvores
de natal farão a delícia dos vimaranenses nos diferentes espaços citadinos.
Ou seja, sendo
certo que a “magia do natal é para todos”, importa muito enaltecer – para além
da possibilidade de travar um consumismo desenfreado que, antes, nestes tempos
ditos natalícios, provocavam nas pessoas (escrevi no pretérito perfeito porque
o espero sincera e ansiosamente que da pandemia possa nascer a alegria da
fraternidade) esta novidade de mostrar os encantos natalícios como eles
sempre deviam ser: a harmonia solidária e o espanto pela luz que desce na
noite.
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