Todos os bárbaros têm uma religião, não é a do sagrado, é uma prática social, o dogma.Eugène Green, Ípsilon, 19.11.29
Um novo nó na
autoestrada A7 “entre Fradelos de Balazar para chegar ao novo santuário da Beata
Alexandrina e às empresas da região envolvente”?
Ui!
As empresas que por
ali laboram são importantes, mas para chegar ao santuário da beata Alexandrina?
Ele há cada uma!
Alexandrina; beata!?
Na outra
autoestrada para ligações muito, muito importantes, que atravessa terras do
vale do Ave, a A11 ficou, deixou ficar pelo caminho, algures, por Brito. E não
havia promoções económico-religiosas em causa, as razões eram bem mais
realistas, mas Durão Barros mandou tudo para outras ligações com pessoas bem
mais pesadas.
Mas pronto! O
PSD, seja em Famalicão – bem sei que Jorge Paulo Oliveira não está só –, seja
em S. Torcato, no território vimaranense, vê cada vez menos as dores dos
portugueses e fica siderado com banalidades promocionais, tenham elas cariz
religioso, bolandas ou simplesmente desejos saídos de sonhos nascidos em
noites sem dormir!
Porquê?
Ora… Pela
simples razão de que há cada vez mais portugueses barricados em ‘santuários’ feitos
à medida dos senhores que se empoleiram no altar supremo da nação. Ou será,
apenas, populismo?
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