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A mostrar mensagens de julho, 2021

Pontos quentes ou pontos de partida?

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  Há um Orbán escondido em cada esquina do poder. Francisco Louçã, Expresso ( Economia ), 20.04.25   José Maria Pires – que integra o Movimento Cultural Terras de Miranda – é um funcionário público do meu país. Mais exatamente do Fisco; aquela ‘coisa’ que todos odiamos. Agora, o senhor funcionário público cujo patrão é o estado português “ fica em vigilância ” na sua ação profissional, no seu papel de prestador de serviço ao seu ´patrão’; pelos vistos um patrão arreliado. E arreliador.   Coisa estranha, não é? Será por a Autoridade Tributária do patrão estado português ter denunciado a “ alegada ilegalidade na isenção de impostos nas barragens da EDP ”? Não sei! Gostava de saber; como, estou certo, a maioria dos portugueses. Mas não deixa de ser muito estranho. Ainda para mais depois de Helena Borges, diretora-geral da Autoridade Tributária , ter dito, logo no início do mês de julho, no parlamento – ou seja, o sítio onde a democracia devia estar ao mais alto nível!

Estratégias de dissimulação

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Não está certo. Uma pessoa vira as costas e, de repente, faltam 213.286 portugueses. E, logo por azar, nos sectores que fazem mais falta. Miguel Esteves Cardoso, Público , 21.07.29   Primeira leitura aos Censos 2021 , muito a quente: o centralismo saiu reforçado em Portugal . E o perigo de políticas centralistas, nós, os de fora de Lisboa, bem sabemos quais são.  

Olhar da semana

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 Foto: Global Imagens O PSD votou contra o ato que marcou a criação do Serviço Nacional de Saúde, ou seja, a sua fundação. Portanto, a frase de Adão e Silva é falsa . Marta Moitinho de Oliveira, Público , 21.07.24

Pergunta(s) da semana

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 foto: ps.parlamento.pt Pergunta, desesperado, Augusto Santos Silva : “ como é que faço para sair do governo? " Responde-lhe Ana Catarina Mendes : “ sair? Estou há tanto tempo para entrar e ainda não aprendi… ” Apanhado, Tal & Qual , 21.07.21

o limite e o risco

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  nos poemas trágicos matamos os sonhos permanecemos. nos pesadelos – epidemia silenciosa. temos que voltar a descobrir o silêncio! esquecer   os encantos da esquizofrenia. somos divergências ou trocamos todas as noites de esperança?

olhar da semana

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Quando se fala do perigo de entregar a política a ideologias totalitárias, não se tem em conta o perigo não menor de entregar a política aos economistas . Os números do PIB não esgotam a realidade das sociedades e dos homens. Luís Castro Mendes, Diário de Noticias , 21.07.20

Experiência da ruína

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  Já não é somente uma “pirralha” a anunciar o fim do mundo e a dizer que a “casa está a arder”. Agora, é também o Secretário-Geral das Nações Unidas que vem perguntar se queremos ser lembrados como a geração que enterrou a cabeça na areia enquanto o planeta ardia.  José Cunha, reflexodigital , 19.12.12   Reflexões dispersas sobre as duras realidades dos dias que nos vão matando: 1 . Segundo um estudo – ver Expresso ( Economia ), 21.07.16 –, a covid reduziu o consumo de energia fóssil e fez cair as emissões de CO2, mostrando que os impactos deste vírus podem – e devem – servir para ensinar ao mundo aquilo que pode ser , conforme escreve Ana Baptista.   2 . As empresas mais responsáveis por emissões continuam a ser financiadas pelos programas europeus e protegidas pelos seus governos, no transporte ou na energia , escrevia na mesma edição Francisco Louçã.   3 . No dia anterior o diretor do jornal Público , escrevia no seu texto de editorial que quanto mais sabemos sobre

Por cima do vazio

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Faz mal ir à cidade. Venho de lá exaurido. Amarrotado. Basta-me um par de horas nessa terra de ninguém e já estou pelos cabelos com as ruas atravancadas de carros. Jorge Morais, Tal & Qual , 21.06.30   Este mundo é muito ingrato… Sem dúvida! E depois há uns ingratos que o poem ainda mais ingrato. É, não é?! Olha para a nossa cidade e para as coisas lindas que vão surgindo, mas que estão a ser postas em causa por atitudes irresponsáveis. Como por exemplo? Já pensastes se haverá alguma razão para que tanta gente desça nos seus carros a rua da Caldeiroa, em sentido proibido, e nos obrigue a saltar contra os carros que saem do estacionamento de Camões? É aquela rua onde o novo passeio virou local de estacionamento; mesmo ao lado do parque de Camões?  

O futuro é hoje

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Euforia e desencanto

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Nunca na história moderna houve empresas tão poderosas e nunca as empresas mais poderosas foram as de comunicação, o significa que eles desenham o poder. Francisco Louçã, Expresso , 20.08.04   Na televisão ninguém te pede que cantes; faças ou não de conta! O que importa para a televisão é a parvoíce que transmites; sem esforço e convencido de que és uma estrela. E quanto maior for essa parvoíce melhor! A televisão, a TV é agora – nestes dias cada vez mais vazios e frios –, apenas, cifrões (ou euros) e parvoíces. Não é? Então o que é hoje a TV?  

em absoluta liberdade

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não há pensamentos neutros; delícias metodizadas enganam a razão; os pensamentos   humidificam a negação do passado; escondem privilégios ocultos. espantam-me as cores   da vingança e o silêncio das mulheres em cima da tempestade.  

Preocupação da semana

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imagem:  portaldiplomatico.mne.gov.pt A Europa está rapidamente a chegar ao momento em que t e m mesmo de escolher entre as diferentes “visões” que nela se confrontam . Manuel Carvalho, editorial, Público , 21.07.06

Misturas explosivas

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  foto: opiniao-publica.pt As teorias da conspiração vêm do mesmo lugar que a religião, toda a gente gosta de sentir que alguém, está a guiar o autocarro. Dan Brown, E , 20.09.26   Em Famalicão, o padre Manuel Joaquim “ abençoou; via facebook, a candidatura do PSD/CDS à freguesia de Ribeirão. O interventivo cura usou aquela rede social para anunciar ao mundo a sessão de lançamento da candidatura de Leonel Rocha, não fosse algum paroquiano esquecer-se , pode ler-se na edição do passado dia 7 do semanário Tal & Qual .   Será por isso que há cada vez menos paroquianos dispostos a ouvir as palavras parvas de certos curas?

Olhar da semana

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foto: pressminho.pt Rui Rio ainda não percebeu que ninguém em seu juízo votará nele para primeiro-ministro , e ainda não percebeu que Costa percebeu isto há muito tempo. Clara Ferreira Alves, E , 21.07.08  

Guerra antiga

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Quando se é pequeno ainda não existe dimensão para o entender, mas o sofrimento alheio atrai pelo lado dramático: como num filme. Rui Vítor Costa, O Comércio de Guimarães , 20.03.11   Ao ler O som e a fúria , de Wlliam Faulkner chorei. Pela simples razão de que ainda não fui capaz de apagar da memória palavras como estas: “ quando um homem trabalha o dia todo gosta de se ver rodeado pela família à hora da ceia ”. Parece que estou a ouvir o pai. É verdade que a hora da (nossa) ceia era bem cedo; o pai tinha que conquistar o monte de Currelos, puxando a bicicleta, a velha pasteleira. Para estar, na hora certa, no sítio certo.  

estranhos movimentos

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  o homem no seu labirinto: encontro branco na tempestade perfeita dos dias o homem no seu labirinto; novo herói   do século vinte e um continua, na realidade, perdido   no seu labirinto; labirinto sem cor e sem sinais de esperança.

Vida sem futuro

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O vazio da sociedade, sobretudo o vazio da ausência de valores, é (ou deveria ser) o mais ensurdecedor dos ruídos. Rui Vieira Nery, E , 19.03.16   Cenas de esplanadas em tempos ainda pouco libertos: os papás agarrados – de forma felina, na verdade! – ao telemóvel; os filhos – dois putos giros e plenos de vida –, brincando com a caixa dos guardanapos de papel. O pai levanta os olhos e berra: eu mando-vos lá para dentro. Os filhos, rapaz e menina, olham os pais e param. Os pais voltam aos telemóveis e os putos deliram e riem.   Os tempos são diferentes, não são?  

olhar da semana

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Quando a orientação sexual mata talvez seja altura da sociedade parar e avaliar os seus valores , as suas prioridades, os seus medos, de sair em busca da humanidade perdida. Carla Rodrigues, Igreja Viva , 21.07.08

Harmonia desordenada

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Todos nós, enquanto indivíduos, respondemos aos ambientes em que nos encontramos. Charles Montgomery *, Smartcities , julho 2019   Outra das coisas que não entendo e que vejo logo pelas sete horas da manhã é o ruído e a poeira que uns aspiradores que a mesma Vitrus utiliza para limpar os jardins. Ali na alameda S. Dâmaso é tremendo o barulho e a poeira no ar! E depois sejamos realistas, o que polui mais as folhas que antigamente erram varridas ou os gases libertados por aqueles aspiradores? Ou serão bufões?  

Vias sem rumo

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Há uma certa ideia de ver as cidades pelo património grandioso, as ruas, os monumentos, os jardins. Mas há também os pormenores [que] fazem a diferença. Helder Pacheco, in Público , 20.11.06   Na rua da Liberdade, mas principalmente, na viela de Trás Gaia, há sempre carros fora do sítio. A estorvar as pessoas que passam e as que trabalham. Não é a primeira vez que vejo a viatura de recolha do lixo da Vitrus ficar preso ali em Trás Gaia. Perdão, preso, não, porque ele não sai da rua da Liberdade, mas a deixar lixo por recolher porque há sempre um veículo atravessado que impede a passagem dos trabalhadores da recolha. E isto é quase diário. E passo por ali, manhã bem cedo; podendo ver estas e muitas outras anomalias no espaço público. Mas, enfim, é o civismo que nos emoldura como os melhores ! Tretas!  

Olhar (local) da semana

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  Os vimaranenses são assim . Um amor incondicional à sua terra que Jorge Sampaio, de forma feliz, cunhou como um “ patriotismo de cidade ”. O atual Presidente da República, quando confrontado com a expressão, confirmou a felicidade da definição. José João Torrinha, Mais Guimarães , 21.06.30