Quando se é pequeno ainda não existe dimensão para o entender, mas o sofrimento alheio atrai pelo lado dramático: como num filme.
Rui Vítor Costa, O Comércio de Guimarães, 20.03.11
Ao ler O som
e a fúria, de Wlliam Faulkner chorei. Pela simples razão de que ainda
não fui capaz de apagar da memória palavras como estas: “quando um homem trabalha o dia
todo gosta de se ver rodeado pela família à hora da ceia”.
Parece que estou
a ouvir o pai.
É verdade que a
hora da (nossa) ceia era bem cedo; o pai tinha que conquistar o monte de
Currelos, puxando a bicicleta, a velha pasteleira.
Para estar, na
hora certa, no sítio certo.
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