terça-feira, 20 de julho de 2021

Experiência da ruína


 
Já não é somente uma “pirralha” a anunciar o fim do mundo e a dizer que a “casa está a arder”. Agora, é também o Secretário-Geral das Nações Unidas que vem perguntar se queremos ser lembrados como a geração que enterrou a cabeça na areia enquanto o planeta ardia. 

José Cunha, reflexodigital, 19.12.12

 

Reflexões dispersas sobre as duras realidades dos dias que nos vão matando:

1. Segundo um estudo – ver Expresso (Economia), 21.07.16 –, a covid reduziu o consumo de energia fóssil e fez cair as emissões de CO2, mostrando que os impactos deste vírus podem – e devem – servir para ensinar ao mundo aquilo que pode ser, conforme escreve Ana Baptista.

 

2. As empresas mais responsáveis por emissões continuam a ser financiadas pelos programas europeus e protegidas pelos seus governos, no transporte ou na energia, escrevia na mesma edição Francisco Louçã.

 

3. No dia anterior o diretor do jornal Público, escrevia no seu texto de editorial que quanto mais sabemos sobre a dimensão da crise climática, quanto mais reconhecemos que é precisa uma revolução na economia e nos hábitos quotidianos para evitar a catástrofe que se anuncia, mais constatamos que o que nos espera não será feito sem turbulência política, sem choques sociais e sem ameaças à sustentabilidade do atual modelo económico.

 

4. E quando acordaremos nós para estas realidades?

Ou será que já estamos suficientemente anestesiados para continuarmos a fazer de conta que há um outro planeta para vivermos?


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