Há quem pense que o exemplo das cidades durante a epidemia deveria ser uma lição e levar as autoridades a fazer com que as cidades, depois, um dia, fossem mais ou menos o que são hoje: desertas. Ou com uma beleza do silêncio dos cemitérios. Tanto disparate! António Barreto,
Público,
20.04.12
Reler 1984,
de George Orwell, em tempos pandémicos e em confinamento faz-me pensar o que um
qualquer Grande Irmão – independentemente do seu tamanho –, faz de cada
ser humano o que quer. Brinque com os seus dias e as suas dores. E depois ponha
na mão dos investigadores da verdade a certeza de que o final será igual a
todos os outros: desolador; destruído pelos atropelos. Ou seja, como do
romance, esta afirmação de O’Brien: “toda a gente se cura, mais tarde ou mais
cedo. Depois, acabaremos por te dar um tiro”! Coitado de
Winston!
É bem o retrato
de uma humanidade esquelética, sob todos os pontos de vista. É, não é? Isabel Lucas (Ípsilon,
21.02.26) deixa-nos uma janela aberta muito interessante: [1984] continua a ser o livro que nos dedicamos quando a verdade é mutilada, alinguagem é distorcida e o poder é abusado, e quando queremos saber quão más ascoisas podem ficar. |
sexta-feira, 2 de abril de 2021
Cada vez há mais
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