Na história do pensamento social usou-se abundantemente a metáfora do dia que corre. Para onde vamos? Ainda vamos a tempo ou é irreversível o desastre?
José Luís Lisboa, le Monde diplomatique, novembro 2019
A ideia, sempre
presente em 1984 de George Orwell, do telecrã – que “massacrava os ouvidos com
estatísticas, provando que atualmente as pessoas tinham mais comida, mais
roupa, melhores divertimentos” pode ser comparada aos gabinetes de
comunicação das instituições, governos, empresas e desejos exacerbados de poder
que proliferam cada vez com mais força e maior perigosidade?
O senhor George
Orwell quando escrevia – para publicação em 1949 – o seu romance distópico 1984
já estava nos dias que correm, não estava?
Terá sido por
isso que inventou a Policia do Pensamento?
Nota
de rodapé: aconselho vivamente a leitura do texto Gonçalo M.Tavares no Expresso (revista E) deste fim-de-semana.
Sem comentários:
Enviar um comentário