segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

E a economia local, já se foi?

Há uma entrevista para ler. Por aqueles que concordam que Guimarães sabe o que quer do futuro. E para aqueles que, saindo do raio narcísico que vai do Toural a Santa Clara, vão apontando para o futuro dizendo: ui! Guimarães parece perdida no tempo!
Há uma entrevista para ler. Por aqueles que estão sempre a dizer: Braga é que vai rasgando o futuro!
Há uma entrevista para ler. Por todos os que (já) não têm dúvidas: por Guimarães, afinal, só se olha mesmo para a soleira da porta; esquecendo que, na rua, se iniciam todas as caminhadas.
uma entrevista para ler. Com toda a atenção. Está no Diário do Minho (14.11.13). Ali, Domingos Bragança, presidente de câmara de Guimarães, não tem dúvidas: quer governar com todos e “envolver os vimaranenses nos desígnios coletivos”.
Há uma entrevista para ler, conduzida por Rui de Lemos, onde o presidente da autarquia vimaranense faz questão de vincar que Guimarães se carateriza por uma enorme rede de micro, pequenas e médias empresas que tudo apostam na economia local.
Há uma entrevista dada por Domingos Bragança que me faz perder o sono. É que o presidente de câmara diz que a aposta multinacional vem aí. Perdão! Domingos Bragança só diz que não enjeita, mas que “não é uma prioridade”. Ainda bem! Mas, é a primeira vez que leio que um presidente de câmara em Guimarães admite multinacionais como solução.


Porquê? Ora! Porque tenho pena dos extraordinários empresários que em terras vimaranenses fazem maravilhas. Levam o nome de Guimarães aos recantos mais longínquos. Desenham, criam e exibem a marca Guimarães com uma vaidade que só eles sabem porque e como o fazem.

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