Há uma
entrevista para ler. Por aqueles que concordam que Guimarães sabe o que quer do
futuro. E para aqueles que, saindo do raio narcísico que vai do Toural a Santa
Clara, vão apontando para o futuro dizendo: ui! Guimarães parece perdida no
tempo!
Há uma
entrevista para ler. Por aqueles que estão sempre a dizer: Braga é que vai
rasgando o futuro!
Há uma
entrevista para ler. Por todos os que (já) não têm dúvidas: por Guimarães,
afinal, só se olha mesmo para a soleira da porta; esquecendo que, na rua, se
iniciam todas as caminhadas.
Há uma
entrevista para ler. Com toda a atenção. Está no Diário do Minho
(14.11.13). Ali, Domingos Bragança, presidente de câmara de Guimarães, não tem
dúvidas: quer governar com todos e “envolver os vimaranenses nos desígnios
coletivos”.
Há uma
entrevista para ler, conduzida por Rui de Lemos, onde o presidente da autarquia
vimaranense faz questão de vincar que Guimarães se carateriza por uma enorme
rede de micro, pequenas e médias empresas que tudo apostam na economia local.
Há uma
entrevista dada por Domingos Bragança que me faz perder o sono. É que o
presidente de câmara diz que a aposta multinacional vem aí. Perdão! Domingos
Bragança só diz que não enjeita, mas que “não é uma prioridade”. Ainda bem! Mas,
é a primeira vez que leio que um presidente de câmara em Guimarães admite
multinacionais como solução.
Porquê?
Ora! Porque tenho pena dos extraordinários empresários que em terras vimaranenses
fazem maravilhas. Levam o nome de Guimarães aos recantos mais longínquos.
Desenham, criam e exibem a marca Guimarães com uma vaidade que só eles sabem
porque e como o fazem.
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