[o padre da Golegã] esteve colocado na freguesia de São João da Ribeira, Rio Maior, durante cerca de cinco anos. Também esteve ligado ao agrupamento de escuteiros local, com funções de chefia, pode ler-se no Jornal de Noticias da última sexta-feira.
1. Há textos que parecem pretender fazer-nos rir, ou, no mínimo, denotam o total desconhecimento de algumas realidades por parte dos seus autores. É que qualquer pároco em Portugal, onde exista agrupamento de escuteiros, é sempre o seu assistente; logo dirigente ou “com funções de chefia”. Aliás, basta ler a edição do dia anterior do mesmo jornal para confirmar essa realidade: “padre era assistente espiritual nos escuteiros”.
2. E, por causa das dúvidas, foram os escuteiros quem deram o primeiro passo para a denúncia à diocese da realidade que agitou a Golegã e terá que agitar a igreja portuguesa.
Nota de rodapé: o que pretendo sublinhar é a falta de rigor na informação, porque no resto assino por baixo as palavras de Catalina Pestana (Diário de Noticias, 13.12.07): “agora temos um papa que, todas as semanas, explica a suas excelências reverendíssimas que isto não é terra de ninguém e que a prevenção é a única capaz de evitar estes caos. Neste momento, a igreja não está acima de tudo e de todos”.
E as de Anselmo Borges, inseridas na mesma edição: “aí está a urgência de renovação na igreja. Para a pedofilia, tolerância zero. Transparência total no Banco do Vaticano. (…) Francisco não quer bispos “príncipes” nem de “aeroporto” a viajar em vez de estar ao serviço das pessoas”.
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