O Antropoceno é essa época que teria começado a partir do momento em que o ser humano se teria tornado uma força geológica, uma força geomorfológica, uma força capaz de impulsionar os movimentos fundamentais a partir dos quais se desenha o rosto da Terra.
Fréderic Neyrat,
filósofo francês, Ípsilon, 18.08.10
De acordo com a
Assembleia Geral das Nações Unidas a degradação dos ecossistemas causou um
impacto direto no bem-estar de cerca 3,3 mil milhões de pessoas. A pensar nesta
situação aquele órgão da ONU declarou 2021-2030 a Década das Nações Unidas para a
Recuperação dos Ecossistemas. É uma iniciativa conjunta entre o
Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP) e a Organização para a
Alimentação e a Agricultura (FAO) que pretende acelerar a promoção global da
recuperação de ecossistemas degradados. E um contributo importante para as
metas do combate à perda de biodiversidade, mitigação e adaptação às alterações
climáticas e, por esta via, o assegurar, de forma mais justa e equitativa, o
aprovisionamento, a segurança alimentar e a disponibilidade de água.
Na nossa região existe
uma realidade incontestável e incontornável: a biodiversidade está cada vez com
mais saúde. A prova deste facto foi a criação de parques de lazer, em que foi
realizada arborização, introduzindo-se novos indivíduos que deram nova vida em
diferentes locais da região; a criação das várias pistas de pesca ao longo das
margens do rio, onde aliás, se vêm realizando campeonatos internacionais é a
consequência do aumento do número de peixes. Mas também têm sido avistadas ao
longo destes anos, espécies de animais que regressam ao vale do Ave, com
especial destaque para lontras, e para as garças.
Em suma, a região
do Ave, onde Guimarães se integra de forma bem simpática, tem, desde a primeira
hora, criado condições para que o equilíbrio biológico possa ser uma boa
realidade.
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