Destruição de um jardim

Dizem os cientistas que essa probabilidade [de que a covid-19 teve origem na transmissão de animais para o homem] vai aumentando à medida que a expansão humana ocupa os habitats animais, ou estes desaparecem pela desflorestação ou devido às alterações climáticas.

José Cunha, reflexodigital, 20.04.02

 

1. A minha recente positividade covídica trouxe-me imensas preocupações; incomensuráveis incertezas.

Algumas, por razões da pré-história covídica, ganharam corpo. Um corpo mais robusto.

E deixaram tantas dores!

 

2. Desde logo, uma dúvida que no (meu) tempo covidico se tornou uma triste realidade: a caminhada à hora de almoço (em tempo de teletrabalho) pela Horta Pedagógica, ia dando resultados orgânicos morreu.

Até que esse prazer me foi retirado. Raio de vírus!

 

3. Uns tempos depois; tempo suficiente (será?; o tempo covidico é ingrato e traiçoeiro!) para entender pormenores que nos deixam cegos, fica-me uma certeza: são muitas as dores e resistências que vão ficando; ficaram, na verdade!

 

4. A covid mata. Destrói.

Não ignoremos a sua existência destruidora.

 

5. Há canais, por dentro, que não jorram. Memórias que se foram.

O tempo ajudará?

Veremos o que o senhor tempo fará!

Sempre foi um amigo. Em quem confiei sempre.

 

6. Enquanto nos mantivermos reféns deste destruidor importa dar valor ao espaço que nos rodeia.

E fazer muito mais do que o nosso comodismo pela realidade ambiental que nos vai matando; a cada instante.

Mesmo que o ignoremos. Ou façamos de conta que somos os seres superiores.

 

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