sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mergulho para o futuro

As regiões não são um devaneio fútil para os tempos de prosperidade e abundância. Pelo contrário, a regionalização pode ser um poderoso instrumento para suprimir as disfuncionalidades criadas pela multiplicação de órgãos desconcentrados dos ministérios. 
Pedro Bacelar de Vasconcelos, Jornal de Noticias, 14.10.24
Numa moção setorial apresentada no último congresso federativo de Braga do PS um conjunto de militantes, encabeçados por José Ribeiro, antigo presidente de câmara em Fafe, defendeu a regionalização para o nosso país. Desde logo, porque as “comunidades intermunicipais e as áreas metropolitanas não resolvem” o problema do atraso, “a vários níveis, e de irracionalidade na afetação de fundos comunitários”; é que a “existência de uma entidade legitima e intermédia entre os municípios e o poder central é fundamental para uma maior racionalidade, na distribuição de recurso pelo nosso território”. E também porque as CCDR “não preenchem essa necessidade”.
Daí que, e segundo aquele texto, seja “hoje muito consensual na classe politica autárquica nacional, em todos os partidos, a necessidade da criação das regiões”, bem como “o seu mapa e recorte, cumprindo” a Constituição.
Recorde-se que ainda recentemente Luis Valente de Oliveira defendeu que “terão que ser os autarcas a liderar a luta pela regionalização”, desde logo porque ela será possível “se houver uma vaga de fundo que tenha os autarcas como intérpretes”.
O que foi aprovado no encontro distrital socialista foi uma recomendação da federação bracarense à direção do PS “que inscreva no programa do governo a apresentar no próximo ano, como objetivo da próxima legislatura, a criação das regiões”.

Assim se espera. Apesar de José Ribeiro não ter sido apoiante de António Costa

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