quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ecos de uma imagem real

Passar os dias a cruzar o vale do Ave permite-nos escutar conversas que imaginamos noutros lugares; mais distantes.
Esta semana numa pausa a meio da manhã para um café, escuto este desabafo. Algures entre duas margens do rio Ave: Se houver um concurso de… (peço desculpa, mas não posso escrever a expressão escutada) na cidade, o presidente de câmara aprova logo uns milhares de euros. Se eu lá for pedir mil euros para arranjar um caminho cá na terra, todo esburacado, ele diz-me que não há dinheiro. “Tem que esperar, presidente, olhe que a crise não deixa fazer o que queremos”.

Vinco: esta conversa foi no vale do Ave. Numa das margens do rio Ave. Ah! Ela teve lugar num município apontado sempre pela oposição noutro município como referência. E a pessoa que desabafava cumpre o último mandato à frente da junta de freguesia da sua vila.

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