sexta-feira, 4 de junho de 2021

Mão férrea do destino

Continuamos a pensar que estamos simplesmente a manipular outros seres num vácuo, como se fosse possível separar a “natureza” ou o “meio ambiente” do meio social. Mas como?

Timothy Morton, filósofo do Antropoceno, Ípsilon, 20.05.15

Leio o texto de Diana Baptista Vicente no jornal Público (21.05.21) Desastres climáticos geraram mais deslocados do que a guerra e não fico nada espantado; apenas mais preocupado. E entrando no texto o espanto vai aumentando. É que, apesar das restrições à circulação impostas devido à covid-19, cerca de 40,5 milhões de pessoas foram forçadas a deslocar-se em 2020, o maior valor dos últimos dez anos.

Porquê? Porque o seu habitat, a pequena pátria onde nasceram já não é hospitaleira. Como tantas pequenas pátrias pelo planeta.

Já pensamos que este número enorme de deslocações é três vezes mais do que as deslocações por conflitos e violências?

 

Acho que não pensamos. Pelo menos os decisores de futuros não.

E assim vamos, cantando e rindo para o fim.

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