Quando os pensamentos, as palavras e os atos são mal usados, vão voltar-se contra nós. Ou contra o mundo.
Abel Ferrara, cineasta, E, 21.01.08
Hoje senti uma
tremenda necessidade de tentar perceber o significado de uma palavra: ESDRÚXULA.
Porquê? Porque pela
minha terra há pessoas, grupos e artistas (potenciais donos de futuros) que
usam a dita palavra esdrúxula,
feitos amos da palavra; infelizmente sem serem capazes de a colocar no sítio
certo. No sentido correto.
E o que é afinal
ser esdrúxulo?
Se for só o
vocábulo é bem simples: trata-se de um termo com origem latina; que terá para o
português de todos nós; dos nossos dias, um significado (como em italiano – sdrucciolo;
na verdade!) de lúbrico.
Pela grafia
ficaríamos sossegados!
E em termos gramaticais ‘esdrúxula’ é um adjetivo acentuado na antepenúltima sílaba.
Só isso! Mesmo
que certos assessores de Bouro – Terras de Bouro é um território lindo, ‘dono’
da água e do verde! – lhe tentem impingir interpretações diferentes; as suas.
Daí que, e sendo certo que por terras afonsinas há quem – com vontades de domínio venerado e único – vá tentando vestir as palavras de roupagens oportunistas, tenha que aprender português.
Rapidamente!
Até porque é por
demais evidente que há uma falta enorme de qualidade na grafia de alguns candidatos
à liderança do porvir de Guimarães. Por mais cerimoniosas e encenadas que sejam
as suas energias!
Nota
de rodapé.
Há estranhas
coincidências no discurso político de uma suposta elite vimaranense com raízes
no silêncio do santo!
Mas isso é o que
ela gosta de exibir: ausência de identidade e vazios atrás de vazios.
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