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foto: economico.sapo.pt |
Perguntas que, sendo o ponto de partida para o tema de fundo da edição do dia 6, sexta-feira, são (serão sempre) olhares inteligentes para além do lixo e do ruído dos dias. São e serão sempre perguntas sem resposta para quem salta, esmaga e pinga sorrisos quentes em frente às câmaras de televisão.
Daí que, com toda a naturalidade do mundo (sim porque de repente toda a gente neste país acha que a vaidade das luzes e das câmaras é o fundamental para correr com um governo moribundo) importa olhar para quem sabe do que fala. E diga de sua justiça sobre aquilo em que dá lições.
Assim, Estrela Serrano, doutorada em Sociologia da Comunicação, da Cultura e da Educação pelo ISCTE, mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa e licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, não tem dúvidas do que são flops televisivos: “faz parte dos media hiperbolizar este tipo de situações”.
Por sua vez, Joaquim Vieira, Jornalista, ensaísta e documentarista, foi membro da direção de vários órgãos de informação (Expresso, RTP, Grande Reportagem), é contundente: “os media têm tendência por aquilo que é mais polémico. Mas considero que deviam antes questionar António José Seguro e António Costa sobre as alternativas e a questão da austeridade”.
Em suma, a disputa no PS “vende audiências”. E só quem se interessa, de facto, com a realidade dos dias, não se fica pela vaidade que a televisão tanto gosta de exibir. Já nos perguntamos se na televisão não se cria a ilusão de que todos somos os salvadores do mundo?
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