A dor é o que nos lembra da profundidade do nosso amor e, como ele, não é negociável.Nick Cave, in Cartas (que o músico australiano escreveu no sítio The Red Haud Fig), Ípsilon, 18.11.16
E pronto!
Começa aqui uma
torrente de sentires, dores, ausências; tantas dúvidas e indecisões. Um receio
solene e real do devir.
Mas com uma certeza
sempre presente: é bom seguir em frente.
O que se segue,
pelos próximos dias, por estes lados não são, apenas, olhares, emoções e
temores de uma passagem forçada pelo décimo piso. É também a certeza constatada
da pequenez do corpo; da exiguidade do caminhar de cada ser humano. E a
confirmação de que não somos, nem por sombras, o que estávamos convencidos que éramos.
Foi uma viagem intensa;
uma jornada que por aqui se fará de verdade e ficção; realidades que seguiram –
e seguem – de mãos dadas. Onde tudo aconteceu num contexto específico.
Muito doído!
Felizmente que
há tantas aclamações azuis!
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