terça-feira, 2 de março de 2021

Cá estou eu, outra vez


A dor é o que nos lembra da profundidade do nosso amor e, como ele, não é negociável.

Nick Cave, in Cartas (que o músico australiano escreveu no sítio The Red Haud Fig), Ípsilon, 18.11.16

 

E pronto!

Começa aqui uma torrente de sentires, dores, ausências; tantas dúvidas e indecisões. Um receio solene e real do devir.

Mas com uma certeza sempre presente: é bom seguir em frente.

 

O que se segue, pelos próximos dias, por estes lados não são, apenas, olhares, emoções e temores de uma passagem forçada pelo décimo piso. É também a certeza constatada da pequenez do corpo; da exiguidade do caminhar de cada ser humano. E a confirmação de que não somos, nem por sombras, o que estávamos convencidos que éramos.

 

Foi uma viagem intensa; uma jornada que por aqui se fará de verdade e ficção; realidades que seguiram – e seguem – de mãos dadas. Onde tudo aconteceu num contexto específico.

Muito doído!

 

Felizmente que há tantas aclamações azuis!

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