Como o homem
normal diz disparates por vitalidade, e por sangue dá palmadas (…) sangue, e, quase sempre, paisagem
invisível de rua conhecida.
Fernando
Pessoa, Livro do Desassossego
A última
edição do jornal Reflexo (fevereiro de
2015) é para guardar. Pelos taipenses felizes pela aposta na qualidade do trabalho
que se começa a desenvolver na sua terra e pelos vimaranenses que ficarão com argumentos
para se convencer que o futuro de Guimarães não está escrito só em Santa Clara
(cada vez mais) ou no Toural (cada vez menos).
Os
principais interventores políticos vimaranenses foram até à vila e disseram o
que lhes vai na alma; o que querem para Guimarães e como encaram o futuro
coletivo em terras de D. Afonso. Desse belo trabalho jornalístico destaco:
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foto: planoclaro.com |
Claro que o
papel da oposição é fiscalizar, alertar e mostrar que há alternativas! Será por
isso, que André Lima afirma que “[o PS] não tem tido para com as nossas
iniciativas políticas a maturidade política que nós temos demonstrado com
algumas iniciativas do PS”? Não creio. Mas o tempo é bom conselheiro e faz
sempre justiça. Para já é o discurso oficial do PSD é o discurso de sempre. Coisas
que já ouvimos e lemos, vezes em conta. Só assim se compreende esta afirmação:
“na câmara de Guimarães e no PS há um princípio de desconfiança nas juntas de
freguesia. Estamos perante uma câmara marcadamente centralista”.
Há uma ideia
boa a perpassar a vontade política de André Lima: “Guimarães deve ambicionar
ser um concelho verde, independentemente do título”.
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foto: cm-guimares.pt |
2. O outro
parceiro da coligação de direita, Monteiro de Castro, não diz muito, é
verdade!, mas deixa uma verdade que importa reter: “[a situação vivida com o
orçamento participativo 2014] é seguramente um dos momentos mais negativos
destes primeiros meses do mandato”.
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foto: facebook.com |
3. Por fim, Torcato
Ribeiro, o vereador da CDU, como sempre, foca-se no essencial. Primeiro, no que
está na moda: “a despoluição das nossas linhas de água é fundamental para a
nossa qualidade de vida independentemente do título de capital verde europeia”.
Depois naquilo que tem que mobilizar os vimaranenses: o Avepark: trata-se “de
um projeto que é essencial para o nosso concelho e, infelizmente, não está a
ter a devida discussão pública”.
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