quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Os bons, os maus e o vazio que aí vem

Os movimentos do pensamento atiram-se às partes débeis do outro, não têm prioridade física nem moral.
Gonçalo M. Tavares, in animalescos
Já tive a oportunidade de transmitir pessoalmente a alguns amigos (militantes comunistas) que o PCP – o novo PCP com gente que me faz inveja, pelo charme com que se apresenta em frente às câmaras e dá a cara nos debates mais importantes sobre o futuro do país – é capaz de levar muitos portugueses atrás de si.
E depois da proposta – bem inteligente, muito mais oportuna do que a de alguns pretensos donos do futuro, que, saindo por detrás da moita acenaram com uma mão vazia e outra cheia de silêncio, de apertar a malha “à riqueza ilegal” – acredito que, não são só as camisolas negras, sob casacos negros, convencerão os portugueses; principalmente as portuguesas, encantadas pelo charme jovem. Como é importante olhar com mais atenção para a nova realidade comunista em Portugal. Há tantos portugueses fartos de colarinhos brancos por outras bandas que a límpida escuridão, vindos de jovens comunistas portugueses pode fazer mais pela esperança de um futuro melhor do que um certo vazio divisionista mais à esquerda.

Ah! E aquele texto de João Ferreira no Público de domingo passado é uma realidade que tem que ser discutida. Pelo menos devia! Por todos aqueles que dizem ter contratos a celebrar com os portugueses ou agendas para muitos anos.

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