quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Alavancar vontades

Parece-me que para mim, ou para os que sentem como eu, o artificial passou a ser natural; o natural passou a ser diferente.
Fernando Pessoa, in O Livro do Desassossego
Depois de defender a discussão pública do projeto de ligação ao Avepark – porque “não existe informação disponível suficiente para avaliar em plena consciência as propostas apresentadas” –, José Cunha, presidente da Associação Vimaranense Ecologia (Ave), recomenda, em entrevista ao jornal Reflexo (edição de fevereiro 2015) que essa discussão comece “pelo início: é ou não necessária a construção de uma nova via de ligação ao Avepark?”.

É um bom princípio, até porque e desde logo, e como muito bem vinca o presidente da Ave, [há] “um património ambiental e paisagístico de grande valor paisagístico que ficará irremediavelmente comprometido com a construção da via”.
Curioso que depois do comunicado conjunto de hoje desta associação e da Quercus já haja novidades para a discussão. Felizmente!
Ou seja, a ligação ao lugar de futuro que é o Avepark, está quase no adro da discussão essencial. Que é urgente que entre nos olhares vimaranenses; de todos. Antes que o futuro se estampe por canais – com duas vias ou sem espaço – onde a lucidez se turva a cada instante.

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