À noite bebo água quieta, durmo as chamas desatam-se. E é com isso que sonho.
Herberto Helder, in Do Mundo
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| foto: esquerda.net |
Nesse dia, o vereador da cultura vimaranense não teve dúvidas em referir, vincando-o como tinha que ser, que, graças à CEC 2012, Guimarães continua a produzir “mais e melhor cultura”.
E nem vale a pena, por tão óbvio, vincar o que o vereador disse na sua intervenção na reunião do executivo do dia seguinte – “Guimarães estimula o crescimento da sua economia criativa” – porque isso está à vista de todos (mesmo de quem insiste em inventar cenários catastróficos do fim da cultura em Guimarães), mas fundamentalmente porque, como José Bastos, sou dos vimaranenses que não tem dúvidas de que Guimarães é, indiscutivelmente, “uma cidade expandida económica, simbólica e convivialmente” assente na indústria, comércio locais, nas indústrias criativas e uma nova realidade cultural, cientifica e educativa que é mais reconhecida fora de Guimarães
Não? Olhe-se à volta e veja-se as imitações vizinhas do que de bom se vai fazendo por cá.
Pena que os parceiros locais dos vizinhos digam o contrário, por cá.
Lamentavelmente eles insistem que não é por cá que se faz o futuro!

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