O afastamento dos eleitores dos partidos é um sinal grave que devia preocupar muito PS e PSD. À sua volta está tudo a mudar.
Ricardo Costa, Expresso, 20.02.22
1. Os portugueses identificam-se cada vez menos com um partido politico, dando espaço a que a decisão quanto ao voto em eleições conjunturais, como o contexto económico ou a popularidade dos lideres partidários. Esta afirmação é a entrada de uma peça – Costa falhou maioria absoluta no “melhor contexto” possível – que Leonete Botelho assina no jornal Público (20.02.21).
É um trabalho que analisa o estudo que uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e onde fica claro o cada vez maior afastamento dos partidos e das pessoas, seja qual for a direção de afastamento assumida.
2.
É
uma realidade que já não oferece dúvidas a ninguém. Pessoalmente – e já fui
militante partidário – nos dias que correm, preocupa-me muito mais causas que a
todos dizem respeito do que o caminho seguido pelos partidos.
Uma nota de rodapé: o facto de o senhor Costa ter falhado a maioria absoluta, no “melhor contexto” só fortalece a democracia portuguesa; mormente a ação diária da sua casa mais importante: a Assembleia da República.
E sim!, esta realidade
mostra como os portugueses, apesar de pouco participativos, estão atentos às realidades
políticas, ou melhor, à forma como são ignorados pelos políticos que os mandam
às malvas – Muitos dos parlamentares alienaram a lealdade para com o povo que os elegeu
e transformaram-se em fiéis servidores dos grupos económicos. (Paulo
Morais, Público, 20.03.02).
* Retardado, mas
não esquecido.
Infelizmente
desatualizado na discussão na casa da democracia e na pressa que o senhor Costa
resolveu fazer de conta que pode voltar a geringonçar.
Outras notas de rodapé: se não houver acordo, é simples: não há orçamento e há uma crise politica, António Costa, SIC, 20.08.29
Marcelo esvazia dramatização de Costa, título do Expresso (20.08.29) ou Cenário de crise politica é uma ficção, avisa Marcelo. (Cristina Rita, i, 20.08.28)
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