Espiral ascendente



Quantos Pedrógãos Grandes serão precisos para que os portugueses acordem obrigando os responsáveis políticos a agir?
José Gil, Expresso, 20.02.22

1. Nos jornais leio cada vez menos coisas boas e motivadoras. Leio cada vez menos realidades que alegrem os dias. Apesar de aumentarem, e muito, as preocupações com os atropelos aos dias calmos. Curiosamente, quase sempre essas preocupações saem da pena de colaboradores de opinião.

2. Um exemplo claro são estas palavras de Francisco Teixeira da Mota (Público, 20.02.28): até quando terão os portugueses de se deslocar a Estrasburgo para encontrar justiça e decência?

3. Pela mão de jornalistas vale a pena olhar para outra (má) realidade que acinzenta os dias dos portugueses.
David Dinis faz descer (Expresso, 20.02.28) Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, por ter reagido “com uma ameaça” pelas normas que a casa da democracia portuguesa impõe, agora, aos bancos.
João Silvestre, fazendo baixar Faria de Oliveira, no caderno de economia do semanário Expresso, é perentório: levar a argumentação ao ponto de dizer que a imposição de limites às comissões provoca despedimentos e fecho de balcões é, no mínimo, exagerado. É esquecer o que formas os anos negros da banca em Portugal durante a crise.

4. É claro que nós portugueses, acomodados aos dias, esquecemos todas as dores provocadas por quem tudo devia fazer em sentido contrário. E mergulhamos nos túneis do silêncio e da indiferença.

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