As
memórias são náufragos
que
regressam
Vasco
Ferreira Campos, in A voz à chuva
foto:pedraformosa.blogspot.pt
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Continuamos
(todos) à deriva; queremos lá saber das nossas origens. Saber como era dantes
para quê?
A Sociedade Martins Sarmento e a Câmara de
Guimarães até podem fazer tudo para manter vivas muitas memórias, mas ninguém
quer saber. E então em Guimarães, onde a vaidade circula em topo de gama ao
domingo de manhã pelo Toural!
Estas duas
instituições de referência em terras de D. Afonso até podem ter gasto uns
milhares de euros por ano para garantir que as pessoas possam usufruir da
citânia de Briteiros, mas (só) olhar para aquele recanto histórico quando o
fogo entra pela citânia dentro, faz de nós vimaranenses vaidosos e ditos
eruditos uns bananas.
A sério!
Às vezes questiono-me se saberei mesmo se há alguém que quer para saber para
onde vamos.
Queremos mesmo
as pedras da memória espalhadas pelo chão da nossa indiferença ou o fogo
destruidor das nossas memórias a percorrer o antanho de nós?
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