Não
pergunteis ao agonizante que paisagem
via para
além dos pés da cama
Pedro Tamen
O programa eleitoral do PSD é uma inexistência, escreve Pedro Santos
Guerreiro (Expresso, 15.08.08).
O programa do PSD, confesso, não conheço, mas o da coligação Portugalà frente sim. E não, não é uma inexistência. É um perigo. Uma enorme pedra
no caminho dos dias felizes que desejamos; todos.
É o fim da Segurança Social.
É o fim da Caixa Geral de Depósitos.
É o fim do Serviço Nacional de Saúde.
Em suma, está ali tudo: é a entrega a privados, de tudo o que é essencial e
fundamental para as pessoas poderem (sobre)viver.
Exagero meu? Reparemos nisto:
Ou não
entendo português ou não tenho dúvidas nenhumas.
Mas, para
que tudo fique mais claro, vinquemos este naco de palavras perigosas para o
futuro dos portugueses: “a diversificação da natureza institucional dasescolas, nomeadamente pelo incentive ao desenvolvimento de escolas independentesque garantam o serviço público de educação, a partir de projetosdiferenciadores liderados por professores ou consórcios que integremencarregados de educação, municípios ou IPSS. O desenvolvimento desses projetosdeve fazer-se com base em concursos públicos e mediante a celebração de contratos-programa”.
Adoro a coisa “consórcios”, mas não escondo: já temo pelo futuro dos meus netos!
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