em frente o
mar. onde se desenham os segredos mais intensos
das algas.
uma multidão, verde acastanhada, perde-se na areia: divindade
marinha que
nunca se esquece. imagem de palavras quentes; beijinhos
entre elas
não há caminhantes a fazer perguntas! nem criadores
das
tempestades de desassossego. as algas morrem
secarão
longe; dando vida noutros lugares. húmidos
venho de
longe; caminho pesado, pés gastos
porque hei
de endeusar a imagem provocada se a serenidade
das algas
está ali, o mar entregando (de mão beijada) à areia húmida
todos os
encantos? curadores de almas, prontas a criar outras almas
que
musicalidade cruza o fim de tarde!
imagem sem
palavras. só o sopro cronista com palavras contentes
hoje fico um
pouco mais velho – e o que será a velhice?
continuo com
a mão presa na imagem de palavras quentes. e nas algas
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