Como é
triste envelhecer à porta
entristecer
nas mãos de um coração tardio
Ruy Belo, in
Orla
marítima e outros poemas
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foto: tamegasousa.pt
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Um país mansinho,
sempre de cócoras e pronto a lamber de perto as vontades de outros tempos; um
país que não para de vender ao desbarato tudo o que (ainda) luz e que (vão-nos
dizendo) é cada vez mais apetecível para os grandes grupos económicos (sejam estatais
ou privados)?
O velho
reino do rei Afonso é agora uma coutada de interesses que matam; desfazem e ignoram
as pessoas?
Mas,
caramba!, tudo isso que importa, se o Portugal dos dias que matam se faz de um
tremendo crescimento do número de idosos
que “vivem sozinhos ou isolados?
Nesta
história malévola só há um pormenor positivo: o excelente trabalho que a Guarda
Nacional Republicana (GNR) leva a cabo; seja na execução dos censos
sénior 2015, seja no acompanhamento dos que vivem, cada vez mais,
isolados do mundo, das pessoas e dos dias.
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