O lema que
hoje mais requere definição de um espirito é o de criador de indiferenças.
Fernando
Pessoa, in Livro do Desassossego
No mar bravio,
frio e agitado, cada vez mais à deriva, como é o país de Barreiras, Soares,
Portas, Passos e Cavacos vão surgindo noticias que nos fazem acreditar que o
futuro pode ser um pouco menos violento do que o desenhado por estes senhores;
noticias que nos garantem que amanhã estará alguém à nossa espera para nos (tentar)
ajudar a viver com mais dignidade.
Reparemos
nesta; tão simples: a associação de
Psicologia da universidade do Minho deverá (arrisco escrever: será) uma (muito
boa) realidade a breve prazo. Quem o diz é a presidente da Escola de Psicologia da UM, Isabel Soares.
Primeira
constatação: a câmara de Guimarães – que é (será) um dos parceiros da
associação – já disponibilizou espaço no seu centro, para instalar a APSI.
Segunda
constatação: Guimarães, como sempre, continua atenta a quem pode arriscar precisar
de ajuda por culpa dos Barreiras, Soares, Portas, Passos e Cavacos, ao mesmo
tempo que está atenta (não, não me enganei na repetição; o pleonasmo existe em
português; para reforçar a força das ideias) a quem “pode prestar serviço à
comunidade do município vimaranense”.
Terceira
constatação: os vimaranenses só podem agradecer a quem ajuda a ultrapassar as
dores que Barreiras, Soares, Portas, Passos e Cavacos causam.
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