quarta-feira, 11 de março de 2015

Ganhar a que preço?

Bem sabemos que a democracia no nosso país tem muita opacidade e hábitos muito poucos democráticos.
António José Seguro, in Compromissos para o Futuro
gravura: impactogranja.com
A credibilidade de um líder de um partido político decorre grandemente da capacidade de mobilização em torno de um projeto comum e exequível, escreve José Fontes, no jornal Público (15.03.06).
Todos, certamente, estamos de acordo com estas palavras. E então em momentos de desnorte politico como o que vivemos em Portugal!

Miguel Sousa Tavares (Expresso, 15.03.07) pergunta “quem terá a coragem de dizer toda a verdade aos portugueses e prometer governar de acordo com essa verdade? Quem, quem reclama o nosso voto em branco e porquê?”
São duas perguntas tremendas; perguntas que fazem todo o sentido quando olhamos na direção do vazio que grassa nas lideranças político-partidárias em Portugal.

No jornal Público, edição de aniversário, Áurea Sampaio escreve: “cada vez mais vigiados e escrutinados por cidadãos e media, com dificuldades em seguir uma agenda própria e quase sem espaço temporal de decisão, os políticos vivem no eterno pânico de ser perderem nos circuitos do timing”.
Confirma-se, portanto, não é líder político quem quer (ou acha que o pode ser seja a que preço for e da forma que quer). Pelo menos com classe e qualidade.

E depois ainda há quem se admire com as realidades que as sondagens vão mostrando. Esperemos pelas próximas!

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