Bem sabemos
que a democracia no nosso país tem muita opacidade e hábitos muito poucos
democráticos.
António José
Seguro, in Compromissos para o Futuro
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gravura: impactogranja.com
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Todos,
certamente, estamos de acordo com estas palavras. E então em momentos de
desnorte politico como o que vivemos em Portugal!
Miguel Sousa
Tavares (Expresso, 15.03.07) pergunta “quem terá a coragem de dizer toda a
verdade aos portugueses e prometer governar de acordo com essa verdade? Quem,
quem reclama o nosso voto em branco e porquê?”
São duas
perguntas tremendas; perguntas que fazem todo o sentido quando olhamos na
direção do vazio que grassa nas lideranças político-partidárias em Portugal.
No jornal Público, edição de aniversário, Áurea Sampaio escreve: “cada vez
mais vigiados e escrutinados por cidadãos e media, com dificuldades em seguir
uma agenda própria e quase sem espaço temporal de decisão, os políticos vivem
no eterno pânico de ser perderem nos circuitos do timing”.
Confirma-se,
portanto, não é líder político quem quer (ou acha que o pode ser seja a que
preço for e da forma que quer). Pelo menos com classe e qualidade.
E depois
ainda há quem se admire com as realidades que as sondagens vão mostrando.
Esperemos pelas próximas!
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