Repugno a vida real como uma condenação; repugno o sonho como uma libertação ignóbil.
Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego
![]() |
foto:article.wn.com
|
2. E já com a conversa em velocidade de cruzeiro, Constantino tenta atirar umas casquitas, das que fazem escorregar qualquer cidadão distraído: “não estando mandatado para representar a ADIT (Associação Para o Desenvolvimento Integrado das Taipas), penso que o presidente da câmara de Guimarães vai ter olhos também para esta instituição, que está a ter um ato de coragem”. Ou de raspão: “o que estão a fazer nas termas é a morte certa dessas pequenas clínicas de fisioterapia. Não percebo como é que aquilo que lá está vai dar rendimento, como o caso dos sabonetes”. Ou ainda: “a prenda que pedia para o novo ano é que os taipense se unissem e deixassem de pensar no partido, nas questões partidárias e se juntassem aos projetos da junta para podermos levar isto por diante”.
Se eu fosse taipense oferecia um jantar a que for capaz de entender o que vai na cabeça do autarca da vila termal.
3. Nesta entrevista ao jornal dirigido por Alfredo Oliveira fica bem claro que Constantino Veiga faz de conta que aprendeu a ser um autarca que escuta: “o papel que a oposição desempenha está mais maduro. Nós também sabemos como isto funciona: hoje é uma coisa, amanhã é outra”. Pois é! Se o mandato em curso não fosse o último…
4. Ah! para quem quer uma Caldelas em paz e uma vila de Caldas das Taipas a olhar no futuro esta é uma entrevista para esquecer. Já. Antes que o jantar seja servido.
Sem comentários:
Enviar um comentário