terça-feira, 1 de julho de 2014

Visão inovadora

foto: cm-guimaraes.pt
No dia em que os vimaranenses (não devia ser os portugueses?) festejavam a ‘cossa’ que Afonso terá dado na mãe Teresa há muitos, muitos anos, Domingos Bragança desafiou a Universidade do Minho a “liderar incubadora de base agroalimentar”.

Terá sido por causa da inauguração, em Creixomil, do Laboratório da paisagem, onde em tempos funcionou uma fábrica de azeite?
Não importa. Aquele espaço (que se espera, sinceramente, seja de excelência) está no sítio certo – paredes-meias entre a agricultura (que já não é de subsistência e que é regada com água merdosa como noutros tempos e pintada das cores da moda dos tempos modernos) intensiva e o desejo de produtos quase perfeitos, tem todas as condições para mostrar que há por ali muita asneira em curso.

Justifica-se portanto que a Universidade do Minho ajude a pôr alguma ordem na intensidade agrícola e avance com incubadoras que mostrem que nem trudo é agroalimentar por aquelas bandas.

Claro que a proposta de Bragança é excelente – acredita-se que a UM ponha ordem no caos. Mas vale a pena passar para além das luzes da festa. É que não há incubadoras que resistam àquele espetáculo. E esse é visível sempre que se circula por dentro da Veiga de Creixomil. Há por ali muito disparate que vai parar aos mercados hortícolas (principalmente estes) e frutícolas que mete dó.

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