Eu sei que o povo de Gonça detesta parvoíces; odeia contumélias e ignora quem lhes bate nas costas para, de seguida, o tentar esfaquear.
Eu sei, muito bem, da humildade, simplicidade e carinho com que as pessoas de Gonça recebem quem vai até elas.
Mas sei também que em Gonça se odeia ou ama.
Não fico espantado, por isso, com a manifestação na última semana no Porto. E, estou certo, que o povo de Gonça não vai cruzar os braços á espera que certos iluminados façam de conta que olham o futuro. À custa da tentativa de fragilização de pessoas como os habitantes de Gonça.
Quem disse, em Santa Clara, que Crato, o ministro da destruição de uma parte de Portugal, estava certo?
Talvez não fosse má ideia subir até S. Miguel de Gonça e pedir desculpa.
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