Domingos Bragança – pondo o dedo na principal ferida: “o importante não é uma área de saúde materno-infantil, nomeadamente, dos partos, mas sim todas as valências que nos fazem estar no topo da saúde materno-infantil”; é que, sublinha Bragança, “sem eles, o prazo definha” – “solicitou pessoalmente ao ministro da Saúde”, no final de uma visita que Paulo Macedo realizou ao Centro Hospitalar do Alto Ave, que o governo revogue a portaria 82/2014.
Não foi isso que a petição, apresentada no início desta tarde na 9ª Comissão - CS XII (presidida pela deputada Maria Antónia Almeida Santos), exigiu?
Pois Maria da Graça Gonçalves da Mota (curiosamente já exrceu medicina no hospital de Guimarães) ouviu com toda a atenção o primeiro signatário da petição ”Quero que os meus filhos nasçam em Guimarães – Portaria nº 82/2014, de 10 de abril”.
Agora, será o plenário da casa da democracia portuguesa a dizer de sua justiça.
Ou seja, tal como o primeiro signatário da petição em defesa do hospital de Guimarães, também Domingos Bragança é teimoso. Os vimaranenses têm que agradecer essa teimosia. E, já agora, a coragem de dizer, cara a cara, ao responsável máximo da Saúde no governo de Pedro e Paulo que não adianta vir a Guimarães dizer que os nossos filhos não serão bracarenses.
Falta o essencial: como os vimaranenses terão a dignidade que merecem na sua terra.
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