No momento em que o Governo e os banqueiros que forçaram a vinda da troika para Portugal se preparam para celebra a sua partida como se fosse um novo 1º de dezembro (na versão histórico-comparativa do dr. Paulo Portas), abrindo as garfas de champanhe, eis que a realidade económica e social, que tinha sido escondida debaixo do tapete, entra a cavalo pela porta.
Nicolau Santos, Expresso (Economia), 14.05.17
O pior cego é, diz-nos a sabedoria popular, aquele que não quer ver. E há cegos que adoram enganar-se convencidos que nos engarão, dizendo que nos dão pistas. Seja onde for e em que circunstâncias for (parvos que são!). Daí que, valha sempre a pena questionar-se a forma como alguns pretensos especialistas dos dias amargos que nos atiram para a sarjeta que eles próprios promovem nos tentam fazer ver o que somos capazes de ver com outros olhos.
Também ao nível e dimensão de um país isso não deixa de ser verdade.
Deve ser por isso que Pedro Santos Guerreiro (Expresso, 14.05.17) nos diz que “por parar uma refinaria, o PIB caiu. Foi a explicação do próprio Governo. Isso e a compra de automóveis. Importações, portanto. É preciso dizer mais para mostrar as debilidades desta saída”?
Quase estava tentado a usar a expressão bem nortenha, mas tenho que me conter. Fod.. não, não! Fora com esta tropa.
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