sábado, 24 de maio de 2014

Quando ganhamos juízo?


Como português sinto-me preocupado com a verdade das duas afirmações seguintes:
Na narrativa da recuperação económica de Portugal, os indicadores divulgados esta semana são um ‘pequeno’ percalço. (Pedro Lima, Expresso (Economia), 14.05.17)
A uma semana das eleições, um duche frio: a economia de Portugal volta a entrar no vermelho. (Martim Silva, Expresso, 14.05.17)

É claro que não deixo de ter presente a afirmação de Fernanda Câncio (Diário de Noticias, 14.05.16): “isto das dívidas soberanas é um bocado como as vacas loucas e o antrax, é por ondas. Qualquer dia se calhar ninguém fala disso, como ninguém falou antes. A frase é de um dos entrevistados do DN de amanhã, quadro de uma multinacional alemã despedido em 2012”.

Ou seja, “a história é conhecida. Governos caíram e outros governos foram eleitos, governos de direita ma Grécia, na Espanha, na Irlanda e em Portugal, que adotaram a posição alemã, uma posição de força, como sua. No caso português, o mais anedótico de todos, prometeu “ultrapassar” a troika pela direita” (Clara Ferreira Alves, Revista, 14.05.18)

Será que nós, portugueses, feitos ratos de laboratório, nunca mais aprendemos? Por que raio não pensamos só um bocadinho e não ousamos dizer: o futuro, afinal é já amanhã!

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14