A
paralisia da esquerda perante a governação é o grande favor prestado à situação
e á alternância que não é alternativa. (…) A esta esquerda cabe dar o primeiro
passo: unir-se onde tem estado dividida, declarar que é parte da solução.
José Reis,
Público, 14.01.03
À margem
das jornadas nacionais da pastoral do turismo que decorreram em Fátima, Jorge
Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral
Social e Mobilidade Humana afirmou que “viver em Portugal torna-se cada
vez mais difícil. E, por muitas razões que os nossos políticos encontrem para
essas medidas”, o responsável da diocese bracarense questiona-se “se não
será possível fazer as coisas de outra maneira”.
Gosto
destas palavras e desta preocupação de Jorge Ortiga, como aprecio deste grito
de alerta de Manuel Carvalho da Silva (Jornal de Noticias, 14.01.11) “temos
agora menos emprego e emprego de pior qualidade. Salários, pensões e prestações
sociais mais baixas. Piro saúde e emprego. Mais desigualdades, injustiça e
pobreza” ou seja, e como muito bem disse Jorge Ortiga, “estamos a
enveredar só um caminho de corte de ordenados e de pensões, não sei se é o
único, estou convencido que há outros caminhos”.
Talvez
(ainda) não seja tarde demais para dar razão a José Reis, pois não senhores da
esquerda?
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