Se todos os negócios de uma cidade forem geridos como os negócios do campo, acabamos por ter uma cidade do campo.
William Faulkner, in O som e a fúria *
Quero acrescentar
um pouco mais – não às palavras, o senhor Faulkner é isso mesmo: um senhor –,
mas trazer as suas palavras para os nossos dias, deixas?
Percebo-te muito
bem; e a tua vontade. Mas está tão gostoso junto à praia!
Não é a praia que
está deliciosa?
Nunca estive tão
perto desta intimidade vibrante! Por isso, a tua vontade intensa de magia na
cidade ficará para dias mais tranquilos.
Sim a praia está soberba! Só nós – à espera que a
maré deixe o shunt em paz.
PS – Quando percebes que estás a ler um livro que
‘deu’ filme no ano que que nasceste percebes que estás a ler O som e a fúria.
Desde que a vida seja isso: vida. Ou maré viva, sem nenhum shunt.
* Do espanto do sopro de vida em cada instante à tremenda reflexão sobre cada um de nós, ou melhor, sobre a existência do ser humano, importa reter o sentido da vivência de cada dia; propósito que conforta e enforma o nosso viver, seja onde for.
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