O tempo que avança, avança. Não com o crescimento, mas com a destruição. Tudo está feito para desaparecer o tempo é esse guloso sem fim.
Gonçalo M Tavares, E, 21.07.16
E pronto!
Concluindo os
olhares – sempre apressados – sobre a cidade, sustentabilidade e os dias negros
que por aí vêm, lembrei que Adolfo Luxúria Canibal, um senhor do ‘outro lado da
Morreira’, com uma verve fabulosa – o senhor é ‘apenas’ o vocalista da banda
que me persegue há anos e anos e da qual não sou capaz de me esconder.
Olhei num
passado recente e encontrei palavras suas que preservo; pela sua acutilância e
pela sua importância neste final de preocupações sobre o devir.
Sem mais
delongas e olhando para a edição de 27 de setembro de 2019 do Ípsilon fiquei com estas duas ideias de Adolfo Luxúria Canibal:
Estamos quase no ponto
de não retorno e isto não é alarmismo. Vamos ocupando o espaço, vamos
competindo com as outras espécies e destruímo-las.
Não estamos perante a
extinção do planeta, que continuará a existir seja lá como for, mas perante a
extinção da nossa espécie.
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