Não podemos resolver a pandemia ou o aquecimento global se não retomarmos a inter-relação ecológica e não olharmos de forma séria para o modelo insustentável de habitar o planeta.
Timothy Morton, filósofo do Antropoceno, Ípsilon, 20.05.15
Domingos Bragança,
presidente de câmara de Guimarães subiu no “sobe e desce” do Jornal
de Noticias (20.06.15). E na mesma edição daquele diário Delfim Machado
escreve que Guimarães quer travar expansão da “favela dos ricos”.
E porque sobe
Bragança? Porque o autarca vimaranense assumiu publicamente que já era tempo de
impor regras na construção que não para de subir a montanha da Penha. Tal como o
JN vinca: depois de anos de alerta, a autarquia desenhou um plano de pormenor com
regras apertadas para travar a escalada de habitações.
Sendo certo que
é uma boa medida, ela já vem tarde, nas palavras de Carlos
Coimbra, presidente da junta da freguesia da Costa. Já para Roriz Mendes, da Irmandade
da Penha, a vontade é classificar a Penha como paisagem protegida, o que vai
impedir algumas condições do urbanismo.
Tardia ou não
esta decisão da câmara de Guimarães é uma boa notícia. É que mais vale tarde o
que nunca, apesar de as águas já escorrerem montanha abaixo numa pressa
destruidora.
Sem comentários:
Enviar um comentário