Há motivos para acreditar?

As cidades têm exploração e despotismo, mas é nas cidades que temos liberdade. Aliás, a liberdade é urbana.

António Rocha e Costa, Mais Guimarães, 20.04.15

 

António Amaro das Neves publicou um texto muito interessente sobre os dias de Guimarães; os dias passados, os de hoje e o que terão que ser os dias que aí vêm.

Do seu texto, primeiramente publicado na edição em papel relativa ao mês de agosto do jornal de Guimarães (JdG) e hoje republicada na edução online daquela publicação saída das terras de Trajano, importa começar por olhar para estas palavras: Fernando Távora tinha uma visão para cidade, que classificava como a glória do homem, assente numa ideia que seria o fio condutor do processo de requalificação urbana que traria a Guimarães o reconhecimento como Património da Humanidade.

E registar de forma bem vincada esta afirmação: por muito que se afirme o comprometimento com a sustentabilidade ambiental, vertida em discursos voláteis e em candidaturas a cidades verdes e outros galardões ecológicos, a exaltação do verde acaba quase sempre por ser esmagada pelo fascínio do betão, aqui e ali disfarçado com verduras.

 

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