o tempo não se
esgota na soleira da porta
com o devir ao
colo – não ajuda à respiração!
na tentativa do
olhar nutrimos os campos silenciosos
da memória e os
fins de tarde
frios – do
distanciamento dos nossos corpos
(quem
se lembrará das chuteiras pretas
com
riscas brancas muito ardentes?)
jamais seremos
capazes de definir as explosões
da terra e os
seus sinais!
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