sexta-feira, 21 de maio de 2021

caçador de memórias

o tempo não se esgota na soleira da porta

com o devir ao colo – não ajuda à respiração!

na tentativa do olhar nutrimos os campos silenciosos

da memória e os fins de tarde

frios – do distanciamento dos nossos corpos

(quem se lembrará das chuteiras pretas

com riscas brancas muito ardentes?)

jamais seremos capazes de definir as explosões

da terra e os seus sinais!

 

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