Ficamos em casa, lemos livros e assistimos a séries na televisão, mas de facto, estamos a prepara-nos para a grande batalha de uma nova realidade, que nem somos capazes de imaginar, chegando devagarinho à conclusão de que nada jamais será como era antes.Olga Tokarczuk, Prémio Nobel da Literatura, Expresso, 20.04 25
1. Afinal, mesmo
estando já em casa, não larguei o pijama; tenho confinamento
obrigatório de uma semana!
Estou, é verdade!,
sozinho, no meu quarto de sempre.
(A Zé foi ‘corrida’ para o outro quarto,
mas não me deixa em paz. Gosto dessa casmurrice tão carinhosa!
Obrigado Zé! És um amor.
Sem forças e com esta dificuldade em mexer
as pernas o que seria de mim sem a tua proximidade?)
2. Num desafio (ou
preocupação) gostava de deixar uma sugestão para quem vai ser internado:
objetos a levar: uns fones; ou
auscultadores. Evitam tardes de TV em modo arraial.
Ah! Agora já não tenho o corpo em suspensão.
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