Para que um mundo melhor surja após esta pandemia, devemos abraçar e fomentar sentimentos de humildade e solidariedade gerados pelo momento atual.
Orhan Pamuk, E, 20.05.09
A comunicação
sempre foi fundamental para aproximar as pessoas. E então quando se fala de
quem nos é mais próximo ou que desejamos próximos, ela tem a importância de uma
certeza: os amigos são sempre amigos.
Sempre soube
disso, mas senti-o, de forma intensa e saudável, nos dias em que o vírus do
momento resolveu tomar conta de mim; e deixar-me entre o confinamento caseiro e
a cama do Hospital.
Foram imensos os
abraços e beijos que me foram endereçados.
O telefone tocou
muitas vezes, mas não atendi; a voz ainda não me deixava falar muito tempo.
As mensagens todas tiveram resposta.
E foram muitas
as missivas recebidas. Todas vestidas de sentimentos, traços que perduram. E
deixam um calor forte que aquece por dentro.
Num critério
muito pessoal deixo algumas:
· Vai correr tudo bem, de certeza! E vai passar rápido.
· Só para dar um abraço com muita força.
· Um grande beijinho nesta hora. Sei que estás a melhorar o que me deixa descansada. E que estás a gostar da comida do hospital.
· Espero que a sua estadia no hospital seja curtinha. Fico feliz que esteja a ser uma experiência positiva apesar de tudo!
· Muita força! Um dia de cada vez! Tantos anos a achar que a comida do hospital não prestava e afinal não é nada má!
·
Que vá embora rápido esse chato!
Por agora não
tenho mais nada a escrever. A não ser dizer que vem a seguir Na linha dos dias;
subtil.
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