Pensávamos que nos
tínhamos libertado de Deus, mas não, parece que Deus está a voltar e, com Deus,
vem toda a violência, vem o fanatismo.
Adolfo Luxúria
Canibal, Ípsilon, 19.09.27
Deuses de pedra rasgando os desejos; todos os desejos de fraqueza e fragilidade. Crenças? As pessoas vão e chegam, só os problemas se mantêm. Se quisesse ser dono da verdade fundava uma religião…
Que coisa!
A culpa e a
religião sempre se misturaram, bem sabes.
Sim, sim! Manuel
Pinto (7Margens, 21.01.09), olhando os dias violentos que nos
destroem, deixa-nos uma dica: É oportuno recordar a intervenção de um
arcebispo católico [Carlo Maria Vigano], escondido em parte
incerta e inimigo figadal do Papa Francisco, que promoveu novenas e fez
protestos de adesão à presidência de Trump e que voltou, nestes dias mais
recentes a entrar em ação.
Deus é paciente!
Se calhar! Mas
voltemos a olhar para o que Manuel Pinto escreveu no 7Margens do dia seguinte:
Perante um Presidente que, em lugar de unir, dividiu a sociedade, fechou as portas aos imigrantes, propagou a mentira, pôs em causa a democracia e acicatou a violência, várias igrejas preferiam apoiá-lo ou calar-se, pelas vantagens que receberam ou pela concordância em matérias como o aborto.
Ui! Que é que o tal arcebispo católico americano queria (ou continua a
querer)?
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