O pragmatismo mais pérfido é o que legitima uma prática anormal.Pedro Santos Guerreiro, Expresso, 20.08.15
Voltando à atitude assumida e defendida mesmo contra os seus, vale a pena voltar a olhar para o corte com a reflexão, discussão e clarificação pretendido pelo atual líder dos laranjas portugueses.
Começando pelo
olhar de Marcelo Rebelo de Sousa (Público, 20.08.15): os
democratas devem ser muito firmes nos seus princípios e ser sensatos na defesa
dos princípios e dando corpo às palavras da jornalista do Público
(20.08.15), São José Almeida: tirar voz aos cidadãos é negar o mandato
representativo para que [os deputados] foram eleitos. Substituir os debates
temáticos com os titulares da pasta setorial no Governo não tem o mesmo patamar
de escrutínio, depressa percebemos de que há um rei que vai nu; algures
pela liderança partidária em Portugal.
Em suma, se o
senhor Rio se convenceu de que sozinho pode mudar os dias da democracia em
Portugal, fica claro que não faltam democratas a quererem mudar os dias
cinzentos do antigo presidente de câmara do Porto.
Em jeito de
rodapé: Ao mesmo tempo que liberta o eleitorado mais à direita, Rui Rio
legitima a extrema-direita com promessas de alianças, escreve Daniel Oliveira no semanário Expresso (20.08.15). Na mesma edição o antigo diretor
daquele semanário, Pedro Santos Guerreiro, afirma que Rui Rio, que diz que não é de
direita, mas admite aliar-se à extrema-direita, está tão só a ser ingénuo.
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