Como se argumenta quando se quer dizer ao mundo que está a caminhar para o fim, mas que ainda há uma esperança?
Alexandra Prado Coelho, Ípsilon, 20.06.26
Portugal entre os piores da UE na morte de peões no espaço urbano,
é o título de uma peça com assinatura de Abel Coentrão no jornal Público
(20.07.17). É um texto que, muito mais do que informativo – e é-o, de facto –,
nos deve levar a pensar e a exigir dos responsáveis políticos ou decisores
públicos medidas urgentes.
Por via de
qualquer dúvida, importa registar uma realidade preocupante: “em
2018, do total de mortos nas estradas, 23,1% seguiam a pé”.
Se passarmos
para a página anterior da mesma edição do Público num trabalho conjunto com
assinatura de Henrique Martins com Inês da Costa, Maria José Santana e Tiago
Mendes Dias, facilmente percebemos da urgência de medidas na defesa das pessoas
que utilizam a bicicleta. Por isso se saúda a forma democrática como os
cidadãos preocupados com os atropelamentos “e em honra da jovem morta em
Lisboa” saíram à rua pedindo “que não os matem”. Mas não chega:
obviamente! Temos que obrigar os decisores políticos a tomar medidas que
retirem o nosso país de entre os piores da UE na morte de peões no espaço
urbano.
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