Todos temos poder. O poder coletivo de pressionar escolhas, como sociedade informada e ativa.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso, 19.02.23
Os políticos,
regra geral, são uns grandes atores. Ou melhor, sabem de cor os papeis que os
encenadores – ou será assessores? – lhes obrigam a decorar.
Depois, há os
assessores que, sendo políticos astutos, se escondem no interior (ou por
detrás) da pele de quem dá a cara sob os holofotes quentes das necessidades;
corporativas ou de ideologia.
Fica, pois a
dúvida: os políticos são, eles mesmos os porta-vozes de interesses ou vontades;
encenados e ditados para o palco dos dias?
Por agora, fica
uma certeza: diferença entre (alguns) políticos e os (maiores) atores não é uma
diferença vital, não – eles sabem que a gata tem um poder e a gravata pode
esperar! É uma diferença louca e é clara. Mesmo que a maioria dos políticos
seja incapaz de nos expor numa sala de cinema onde o povo, os cidadãos e os
intelectuais – de cartola, dizem os políticos! – fruem o futuro.
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