quarta-feira, 15 de abril de 2020

noite pandémica



a noite está tão escura; silenciosa
a rua rejeita os corpos – fogem dela, não é?
os olhos noturnos

perderam todo o encanto.
o silêncio; continua sublime – mais intenso
mas pesaroso.

não tenho medo da noite, sabes?
desabracei-a agora mesmo; estou
tão feliz à tua espera.

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14