Fintar a fatalidade

foto: maisguimarães

Após o planeta, é a sociedade que está em risco de sofrer alterações profundas, irreversíveis.
A. Betâmio de Almeida, Público, 20.01.20

Se há forma de estar na vida pública e mais concretamente na ação política que aprecio é ter sempre a coerência à mão; como prática corrente, como atitude diferenciadora e como afirmação pessoal.
Aquilo que Ângela Oliveira anunciou por estes dias, retirando-se da assembleia municipal de Guimarães por não se identificar com uma direita que não é a sua (saída do último congresso do CDS/PP), é um excelente exemplo de que a coerência é coisa fundamental no dia-a-dia de quem está na vida pública.
Sendo certo que, noutros tempos, já tivemos alguns desfasamentos de pontos de vista, importa-me aqui e agora vincar a atitude de Ângela Oliveira e seu gesto nobre. Chamo a isso dignidade.

Ah! Gosto tanto da sua vontade em não ser uma evangélica política. Muito mais que coerência é sensatez.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Manter viva a memória

PSD e PP querem mesmo destruir-nos II